A violência do casal que sempre matou mulheres, mas não conseguimos reduzir, está presente na história de Rubí, filha de Escobedo morto nas mãos de seu parceiro. O caso de Rubí mostra características típicas da maneira como esse tipo de violência e a dinâmica que o cercam funcionam. Rubí se envolve com um homem mais velho do que ela, que o leva mais tarde para morar com ele. Então ela não pode mais deixar o apartamento onde mora com Sergio. O isolamento é um símbolo de alarme: sabemos que os atacantes tendem a se afastar das vítimas de outras pessoas para poder manipulá -las com mais facilidade. O resto da família respeita a decisão da jovem. “Não era o que queríamos para minha irmã, mas ela escolheu”, disse um dos irmãos de Rubí no documentário. O isolamento e a percepção da comunidade desses problemas como “privados” frequentemente jogam contra as vítimas. Finalmente, Rubí é morto depois de dizer ao parceiro que ela o deixará. Também sabemos que esses gatilhos são comuns: homens, acostumados a controlar as mulheres, reagem violentamente quando indicam claramente que não permitirão mais.
fonte: https://www.vice.com/es/article/889wbz/solas-nunca-mas