O rosto escondido, as mãos amarradas atrás das costas, a tensão de um corpo imobilizado que decide, por um tempo, para dar controle. A imensidão de uma fantasia não se encaixa em uma foto, mas pode estar em uma sessão. Moiners, flores e várias cores: como o professor Utonio nas garotas da Superpody, Fabio Damotta conheceu Chance, com uma fórmula mágica. Este fotógrafo brasileiro de 37 anos deu uma volta à sua carreira quando, em 2015, em busca de novas maneiras de adicionar beleza e expressão ao seu trabalho, ele se apressou completamente para Shibari. Essa prática de origem japonesa, conhecida como vínculo de pessoas, está ligada à imaginação do BDSM, embora também exceda que não é necessário, embora muitas vezes seja algo sexual ou erótico. Para os padrões complexos dos nós e a restrição sensorial e de movimento que o caracteriza, Damotta acrescenta plantas, adesivos de princesa ou assembléias incomuns que mostram outra face dessa prática antiga. Um mais macio, macio, no qual as cores da dor, as flores substituem o couro e o corpo ligado, exposto, é outro objeto da composição. Com um olhar que tende a fronteira entre o corpo e o espaço como a mão esticada a corda, o trabalho de Fabio Damotta é uma ode à submissão e o fluxo de controle que não está perdido: ela se presta.
fonte: https://www.vice.com/es/article/akgdkb/atame-el-arte-shibari-de-fabio-damotta