86% dos empresários que buscaram empréstimos na pandemia não conseguiram
Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, que ouviu 10.384 microempreendedores individuais (MEI), o número de pequenos empresários que solicitaram crédito entre 7 de abril e 5 de maio aumentou 8%. No entanto, a pesquisa também mostrou que apenas 14% dos empresários conseguiram obter financiamento; Para 86% deles, o empréstimo foi negado ou ainda está aguardando análise pelas instituições financeiras.
A pesquisa, realizada entre 30 de abril e 5 de maio, é a terceira de uma série de estudos realizados pelo Sebrae desde março. A edição mais recente mostra que as microempresas têm evitado a todo custo adquirir empréstimos para continuar mantendo suas operações.
Isso ocorre porque, embora 89% dos entrevistados relataram uma queda na renda, apenas 38% recorreu ao financiamento bancário após o início da pandemia de coronavírus. Fontes alternativas incluem ajuda de amigos e familiares (43%), instituições de microcrédito (23%) e negociação de dívidas com fornecedores (16%).
No entanto, o pedido de crédito não é descartado pelos empresários. 59% das pessoas entrevistadas admitem que precisarão de ajuda financeira no futuro para manter o negócio funcionando sem demissões. O número é 5% maior em comparação à primeira pesquisa, realizada nos primeiros dias da crise.
Suspensão on-line de venda e contrato
Ainda segundo o estudo, as medidas de isolamento social recomendadas pelas autoridades de saúde afetaram praticamente todas as pequenas empresas. 44% deles tiveram que interromper completamente a operação, pois dependem do serviço no local, e outros 32% mantêm a operação com a ajuda de ferramentas digitais. Apenas 12% conseguiram continuar as atividades sem nenhum apoio tecnológico.
Em relação à manutenção do emprego, 12% dos empregadores entrevistados relataram que tiveram que demitir funcionários nos últimos 30 dias. 29% das empresas suspenderam o contrato do funcionário; 23% deram férias coletivas; 18% reduziram suas horas de trabalho com salários reduzidos; e 8% da redução de salários com a incorporação do seguro-desemprego, alternativa permitida pela MP 936.
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fonte: https://vocesa.abril.com.br/empreendedorismo/86-pequenos-negocios-emprestimo-nao-conseguiram/